O trabalho de pesquisa sobre complementaridade energética começou ainda na virada do século e rendeu alguns bons resultados. Em 2008, um artigo publicado pela Renewable Energy sugeria um índice adimensional para a quantificação da complementaridade temporal. O método foi melhorado ao longo dos anos subsequentes e levou à publicação de um artigo descrevendo método para avaliação de complementaridade temporal a partir de valores médios mensais de disponibilidade energética.
O avanço natural dos trabalhos de pesquisa e a busca por resolver situações mais complexas levou ao artigo publicado em 2018 pela Energies, sugerindo o emprego de rosas de complementaridade para avaliação qualitativa de complementaridade espacial. Esse artigo apresenta um mapa de complementaridade elaborado para uma parte do território do Estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil, indicando a complementaridade espacial entre um conjunto de usinas hidrelétricas e fazendas eólicas.
Associado aos resultados desse artigo, também foi publicado um artigo propondo método para avaliação qualitativa de complementaridade espacial entre recursos energéticos renováveis com o emprego de rosas de complementaridade.
A figura mais acima, à esquerda, mostra a tela do primeiro artigo de método, enquanto a figura à direita mostra a tela do segundo artigo, ambos publicados pelo periódico MethodsX, da Elsevier.
Ver também:
– algumas incertezas recaem sobre projeções de expansão hidrelétrica na Amazônia